Esse artigo sobre SDRA é emblemático para mim.
O COVID foi triste, muito triste. Mas ele nos ensinou muito.
Hoje estamos olhando para SDRA e VM por uma ótica moderna e isso significa que não estamos encaixando todo mundo dentro de um mesmo fluxograma, estamos olhando para cada paciente e buscando a individualização que parte do entendimento de como a doença se comporta especificamente naquele paciente.
Alguns exemplos abordados no artigo, que será o caminho nos próximos anos:
- Nem todo paciente com SDRA precisa de ventilação mecânica.
- É fundamental entender o cenário extratoracico para determinarmos como vamos manejar a SDRA e realizar nossos ajustes de ventilação mecânica (esse tópico é o que sempre me despertou imenso interesse)
- Ventilação espontânea não é proscrita. Inclusive pode ser um caminho interessante para alguns pacientes.
- Devemos abordar a SDRA com ventilação de alta performance desde o primeiro minuto pós a intubação (temos uma aula no MDPLUS ensinando isso).
- Precisamos estar atentos para as condições que “imitam” a SDRA.
Esses são alguns pontos abordados no artigo e que são o norte para nossos estudos e práticas no futuro.
Vamos discutir sobre o assunto.
Comentem ai!!
Redefining ARDS: a paradigm shift.pdf (1,5,MB)