Pare de subestimar o poder da perfusão periférica!

A gente frequentemente fala sobre esse assunto por aqui…

São bem óbvios os motivos, afinal tentam nos ensinar que precisamos de um monte de ferramentas para cuidar bem dos nossos pacientes e isso muitas vezes nos serve de bengala na hora de cuidar dos nossos pacientes nas emergências e UTIs.
(ferramentas são importantes, mas o fundamental eu vou te contar no final)

Mas nosso papel aqui é te tirar da zona comum. Por isso, repetimos muito sobre a importância de se pensar na beira do leito, reforçamos o papel da tomada de decisões e trazemos literaturas que embasam nosso pensamento.

Esse artigo é populacionalmente pequeno.
Mas o impacto do pensamento fisiológico que ele nos traz é muito empolgante. portanto vamos aos fatos:

  • O artigo mostrou que nos pacientes que tem TEC > 3seg, houve uma correlação nos que responderam a fluido (aumento do IC >15%) com redução do TEC.

  • Não tivemos aumento do IC naqueles pacientes que tinham TEC < 3seg.

  • Pacientes que não eram responderes a fluidos e o TEC > 3seg, o TEC não mudou.

  • O mesmo aconteceu quando a nora nao subiu a PAM > 15%, ou seja, se ele não responde a nora tambem não temos resposta da melhora do TEC.

O fato é o seguinte…
Cada vez fica mais claro que podemos contar com o TEC como uma ferramenta clínica potente, ou seja, não temos desculpas para nos limitar no manejo hemodinâmico, mesmo quando estamos em locais de baixo recurso.

Portanto eu concluo:

“O único recurso que de fato não pode faltar é sua dedicação ao paciente, que inclusive, começa muito antes de você o encontra-lo, começa na sua dedicação ao estudo da medicina.”

Bora estudar juntos!!!

Efect on capillary refill time.pdf (1,2,MB)

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